Desde pequenos, nossos meninos de luz são incentivados a olhar para dentro de sua comunidade, identificar os problemas e trabalhar para minimizá-los. Estamos sempre os estimulando para colocar em prática todos nossos ensinamentos, seja com exercícios ou através do nosso projeto Meninos Solidários, que faz com que eles coloquem a mão na massa para trazer as mudanças necessárias.
Em dezembro de 2019 entregamos mais uma turma de formandos do Ensino Médio, com a certeza do impacto que causamos em suas vidas. O Henrique, que fazia parte do grupo e foi aprovado em Engenharia na UERJ, aproveitou que não teria aulas por conta da pandemia, para gerar uma transformação da sociedade e fazer o bem.
Por indicação do Roberto, que é voluntário do Solar pela EduMais, e um dos braços amigos que contamos, o Henrique fez o curso na Base Colaborativa, onde nasceu a “Almatéia”. Essa “teia de almas” conseguiu fornecer renda para costureiras(os) e motoboys, através das arrecadações financeiras para a produção das máscaras. Além disso, o projeto também já fez mais de 1.600 unidades delas, e destinou algumas para moradores das comunidades do Pavão- Pavãozinho, Cantagalo, Paraisópolis (SP) e outros locais.
Tudo começou em Abril quando com o trabalho que tinha como tema: “Renda e empregabilidade na pandemia”. De início, os jovens iam incentivar a venda de chocolates artesanais, mas tiveram dificuldades em encontrar parcerias. Com o crescimento da COVID-19 e desemprego de alguns segmentos do mercado, os alunos viram uma forma de desenvolver uma ideia para o trabalho e praticar a solidariedade.
Em pouco tempo, o projeto fluiu bem e recebeu doação de tecidos da Instituição Fernandes Figueira, para onde fizeram algumas máscaras. Além disso, o grupo ainda se inscreveu e ganhou um concurso do Trade Social em parceria com a Só Sei que foi Assim, onde receberam suporte na divulgação da iniciativa.
É muito gratificante ver que nossos ensinamentos fazem bem para nossos alunos, para a comunidade e que também se espalham por aí distribuindo amor e proteção. Parabéns Henrique, você continua nos orgulhando mesmo depois de formado e nos mostrando que nossa história realmente continua.