O Teatro Meninos de Luz é o palco do Solar Meninos de Luz.
Aqui consegue-se sentir a complexidade e integração de atividades e objetivos socioeducacionais e culturais referentes aos alunos, às famílias e à Comunidade. Aqui se firmam e comprovam a educação libertadora, a transformação de vidas, a inclusão social, a conquista da paz. A alegria de todas as conquistas.
Espaço democrático, encantado, porque agregador de todas as potencialidades psíquicas, emocionais e intelectuais de quem ali se coloque, é cedido para ensaios e apresentações da cena cultural e social: peças teatrais, circenses, musicais, de dança, e de todas as artes; seminários, palestras, performances, discussões de filmes e vídeos, formaturas, aulas, reuniões de grandes grupos – não apenas derivados do Projeto Político-Pedagógico do Colégio Integral Solar mas de instituições comunitárias ou governamentais, incluindo UPP e atraindo cada vez maior variedade de grupos de estrangeiros com orquestras, conjuntos musicais ou com projetos interativos, de cunho voluntário.
É considerado pelos artistas que ali se apresentam como o maior e melhor Teatro existente nas comunidades e melhor que grande número de Teatros brasileiros.
Este Teatro é dedicado às nobres Comunidade do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho e disso nos regozijamos.
Observação: Já existe entrada e local próprio no alto do Teatro para pessoas com deficiência com entrada pela Comunidade.
O Teatro Meninos de Luz é uma das Unidades do Centro Cultural Meninos de Luz.
Fica nos fundos da casa tipo chalé do Colégio Integral Solar – Fundamental II, à Rua Saint Roman, 136, no alto de um plano inclinado, portanto visualizado da rua, com sua construção forte e simples, em tijolo aparente.
Foi construído com financiamento à fundo perdido do Projeto Centro Esportivo e Cultural SML liberado pelo BNDES em 2003, com obras terminadas em 2006, ao custo de R$ 500 mil e faz parte do coletivo de Unidades Operacionais pertencentes ao Centro Cultural Meninos de Luz, (Biblioteca, Centro Musical, Centro de Artes e Artesanato, Galeria de Artes e Centro de Dança e Multimeios).
Tem 400m2 de área construída, platéia para 400 lugares em forma de arquibancada (aproveitando a inclinação do terreno), toda atapetada, assim como as paredes o são. Palco italiano medindo 12mx8m, com piso em madeira corrida, cortinas escalates e coxias laterais, com passagem ao fundo. Camarins feminino e masculino com banheiros localizados abaixo do palco e local para guarda de figurinos e materiais. Banheiros públicos com acesso fácil ao Teatro. Espaço próprio para cadeirantes com banheiro adaptado, que fica ao fundo do Teatro, com acesso pela Comunidade. Cabine técnica de luz e som nos fundos e no alto da platéia e aparelhagem de sonorização no palco, que também conta com grande telão para exposições audio-visuais. Palco, com som e luz financiados pela Fundação Vitae, transformador colocado pela Light (através de permuta de espaço para seu atendimento à Comunidade e por edital do ICMS). Colocação de Iluminação perfeita realizada voluntariamente por David Bosboom, técnico de som e luz da Broadway, em visita ao Rio de Janeiro.
Obs: Outras informações sobre o Teatro podem ser obtidas na Unidade: “Centro Esportivo e Cultural Meninos de Luz: Unidades Operacionais”.
Circuito Rio Cello; Shows do Monobloco; Festival Favela em Dança; Grupo Musical Cantareiros; Festival Rio H2K; Cia Teatral ‘Disse que’ (composta por voluntários da Unidade de Polícia Pacificadora do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo); Gaitista Adriano Adiala; Musa Cia. Teatral; Brasil de Tuhu – Educação Musical; Festival Panorama; Grupo Voltagem Cia. de Teatro; Grupo Nocabe; Grupo Teatro de Roda; Change Makers: Startup Weekend Rio Favela; Cia. Híbrida; Projeto Emoto pela Paz; Concerto de Gaitas Escocesas; Festival de Teatro Universitário; Dá no Coro Música e Cena; Concerto Musical da Pacific Boychoir; Sarau de Poesia; Ensaio Aberto de Dança; Seminário Surfando nas Ondas da Vitória; Quarteto da Guanabara; Roda de Chorinho com Escola Portátil de Música; Circo Macaco Prego! O Palhaço Rebola e a banda Saculejinho Carioca; BBOY Confronto – Campeonato de Dança Break; Harpista Claire Jones; EmBandoCanto; Cantores e Trovadores da Universidade George Washington; Orquestra de Câmara Hannover; Corais – Young People’s Chorus of New York; Toronto Children’s Chorus e Youth Singers of Calgary; Grupo Costurando Histórias; Companhia de Teatro Artesanal; Colburn Children’s Choir; Coral Mountain View; Centro Brasileiro Teatro para a Infância e Juventude; entre outros.
As cenas dramáticas desde os primeiros anos de contato com as crianças foram realizadas acompanhando pequenas histórias, músicas e danças.
De 1999 a 2001, com o início das aulas de Teatro ministradas no Solar pelas extraordinárias profissionais Miwa Yanagizawa (atriz e diretora) e Fátima Domingues (atriz), foi possível à presidente do Solar orientá-lo para a modalidade de Teatro Educacional, com o auxílio da Diretora Pedagógica Isabella Maltaroli, atriz, na época.
Assim surgiu o Musical Meninos de Luz, em 2001, comemorando os 10 anos do Projeto Prevenir (hoje Programa Educação Integral), com um script esquematizado em discussão com os alunos e representado por eles.
O enfoque era a história do Solar e havia a imersão em todas as artes, com a Dança e a música em destaque. O Musical Meninos de Luz foi realizado no Teatro do Instituto Benjamin Constant, que emprestou o espaço e foi grande impulso para o interesse dos alunos por Música, Teatro e Dança.
Sem recursos para pagamento dos professores as aulas pararam e posteriormente o Grupo “Nós no Morro”, com a profa. Fátima Domingues e supervisão de Gutti Fraga realizou uma parceria com o Solar, ministrou aulas durante 1 ano para um grupo juvenil, apresentando ao final a peça “Gota dágua”.
Depois disso tivemos vários profissionais de Teatro que organizaram Oficinas de excelentes resultados: Luciana Martins, atriz e profa. de Arte Dramática durante 3 anos; Vinícius Messias, com Teatro de Improviso de 2010 a 2015; Issa de Urkiola durante 1 ano e meses.
Desde 2015, o diretor de Teatro grego Sotiris Karamesinis iniciou parceria com o Solar, e dirige a oficina de Teatro com professoras de sua Companhia de Teatro no Brasil. Com a Musa Cia. Teatral – Musical System of Acting – apresentou com os alunos a peça “Sopa de Pedras”e já firmou mais um ano de parceria para 2016. Será oficina para alunos do Fundamental I , com aulas de Teatro e preparação para um espetáculo a ser exibido no final do ano: “O Príncipe Feliz”.
Sotiris é membro da Associação de Diretores Gregos, Associação de Autores e Tradutores Teatrais , Federação Européia e Federação Internacional e do Internacional Theatre Institute de Unesco, com mais de 22 anos de experiência com Teatro e Música, é grande pesquisador da tragédia grega, tendo seu próprio Teatro em Atenas, o Teatro au Cubo, tendo realizado mais de 20 espetáculos dos mais importantes autores internacionais.
Hoje, 31 de março, aconteceu o encerramento do Projeto de releitura da história Princesa Violeta no Teatro do Solar. A ideia do projeto se iniciou na visita da Veralindá Ménezes ao Solar em 2015, quando ela veio contar a história de seu livro, escrito para sua filha Sheron Menezes.
Leia maisAs organizações Hillel e Tzedek trouxeram doze voluntários americanos ao Solar para ajudar na limpeza dos refletores e pintura das paredes do nosso Teatro.
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