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Sobre sensações

19/11/2020

Neste ano, nossa aluna Mirllany teve o prazer de participar de uma live do CMDCA e pôde compartilhar um pouco da sua história e de todos os seus sentimentos nela. Em Setembro, o Conselho decidiu enviar uma das poesias dela em sua newsletter, onde a Mirllany falou um pouco sobre o turbilhão de emoções que vive em seu coração, principalmente durante a pandemia.

Para falar mais sobre a sua inspiração desse poema, seus vários sonhos e os momentos de dificuldade e superação, chamamos ela para uma conversa, vem ver!

1) Quando você fala sobre a lama de “antes”, é sobre a tragédia que deu início à história do Solar? Essa lama tem algum outro significado para você, sobre algum ou vários momentos onde você se sentiu sufocada durante o tempo de pandemia?

“A lama que eu falo foi sobre a tragédia de Brumadinho, mas você ter dito sobre os “momentos sufocantes” também tem a ver com os sentimentos, mas não só durante a pandemia.”

2) O que é que te ajuda a manter a esperança transbordando no seu peito?


“Pergunta forte….o que me mantém esperançosa é esse sentimento de que “tudo vai ficar bem” e “que tudo tem um propósito”. Nada é por acaso e nós não devemos desistir de nossos sonhos tão fácil, mesmo parecendo difícil não podemos desistir!”

3) Qual é o seu maior sonho? E quem é a sua maior inspiração para torná-lo realidade?


“Meu maior sonho é que as pessoas consigam perceber que o que temos de mais lindo, puro e é nossa maior arma, é o amor. Quem é minha inspiração, primeiramente minha mãe e todas as outras pessoas que me fazem sentir o que é o amor.”

4) De todas as falácias que atualmente somos obrigados a conviver, qual delas é a que mais te incomoda e entristece?


“O que mais me incomoda e entristece são os preconceitos! Nesse poema eu não colocaria essa palavra “falácia”, mas foi a única que se encaixou, mas o que me incomoda mesmo são os preconceitos, pessoas sendo julgadas e mortas por serem quem são.”

5) O que você definiria como um “dia de glória”?


“Estar com pessoas que eu amo, que me fazem bem ou estar trabalhando, que ultimamente é o que tem me feito tão bem.”

6) Como você se sente a cada vez que cria um poema e permite que ele seja visto por outras pessoas?


“Mesmo que eu tenha fases em que eu “não consiga” escrever poemas eu me sinto muito feliz por conseguir transmitir todos os meus sentimentos para um papel, ou para as notas do celular. Dependendo do sentimento me alivia demais e se forem poemas de reflexão, eu consigo passar a diante para que outras pessoas vejam! Eu me sinto feliz, antes eu ficava tímida mas agora eu vejo que tenho um espacinho onde transformo o que está dentro de mim em arte e quem sabe ajudo alguém…Eu amo ajudar, mesmo que seja, por exemplo, algum idoso atravessar a rua, algum adulto carregar sacolas de mercado, eu amo sentir como se eu fosse uma heroína, salvando nosso mundo de tristeza e mostrando o que é o amor.”











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