Quem olha esse menino de sorriso largo, segurando seu trompete, nem imagina a história que há por trás. Sua ligação com a música começou lá na Bahia, mas precisamente na Praça do Campo Grande, onde ele teve seu primeiro contato com instrumento através de um trompetista de rua. O sonho de ser jogador de futebol agora conflitava com a nova paixão pela música.
Alguns problemas de comportamento levaram a uma mudança de cenário. E ele, através da sua tia, chega ao Solar Meninos de Luz, no Rio de Janeiro.
A música ressoava forte, e, com uma forcinha do destino, encontra o projeto Fanfarra, começando, ali, seus primeiros passos na música através de uma corneta. Sua dedicação logo chamou atenção do professor Alex, que, atendendo seu desejo de tocar Trompete, doa o seu instrumento e começa a ensiná-lo.
Nesse meio tempo a Orquestra Solar Meninos de Luz ganhava sua primeira edição, e a oportunidade de estudar com uma perspectiva profissional, ficava cada vez mais próxima. Agora, com uma “corneta” melhor nas mãos, Ueslei retribui tanta generosidade e presenteia um amigo com o trompete das suas primeiras lições.
A música começa a fazer parte de sua vida. Enquanto seus amigos jogavam bola, Ueslei ensaiava aos sábado. Seus professores Ana Laura e Gabriel viravam uma referência, e os tempos de “garoto problema” ficavam para trás.
A música o envolvia de tal maneira que virou tema de seu projeto pedagógico final no Solar, que tinha que promover alguma melhoria para a sua comunidade: idealizou uma escola de música com instrumentos desenvolvidos a partir de materiais recicláveis, e, quem sabe um dia, montar sua própria orquestra.
E aquele menino que antes “criava problema”, cria hoje seus primeiros instrumentos totalmente em PVC. O Tubofone e o Claricano foram tocados durante a apresentação de seu projeto à banca avaliadora, com nota 100!
Uéslei se despede do Solar Meninos de Luz. A saudade da família apertou. Voltará para casa com a bagagem de tudo que acumulou nesse breve período que passou conosco, e um presente conquistado pelo mérito: nosso maestro Marco Aurélio consegue uma vaga no projeto de extensão, com possibilidade de uma bolsa, para que ele possa continuar seus estudos de música na Universidade Federal da Bahia.
Muito ainda à trabalhar e a lapidar, mas tudo começou quando abraçou a oportunidade de estudar e participar da nossa orquestra, escolhendo a música como o caminho para a mudança e transformação interna.
Ficamos alegres e o orgulhos de ter participado desse processo. Agora torcemos para ouvirmos tocar o diamante trabalhado em toda a sua delicadeza. Que cresça e sirva de exemplo para tantos outros garotos com a mesma história de vida
Que ele seja um Menino de Luz.
Quem olha esse menino de sorriso largo, segurando seu trompete, nem imagina a história que há por trás. Sua ligação com a música começou lá na Bahia, mas precisamente na Praça do Campo Grande, onde ele teve seu primeiro contato com instrumento através de um trompetista de rua. O sonho de ser jogador de futebol agora conflitava com a nova paixão pela música.
Alguns problemas de comportamento levaram a uma mudança de cenário. E ele, através da sua tia, chega ao Solar Meninos de Luz, no Rio de Janeiro.
A música ressoava forte, e, com uma forcinha do destino, encontra o projeto Fanfarra, começando, ali, seus primeiros passos na música através de uma corneta. Sua dedicação logo chamou atenção do professor Alex, que, atendendo seu desejo de tocar Trompete, doa o seu instrumento e começa a ensiná-lo.
Nesse meio tempo a Orquestra Solar Meninos de Luz ganhava sua primeira edição, e a oportunidade de estudar com uma perspectiva profissional, ficava cada vez mais próxima. Agora, com uma “corneta” melhor nas mãos, Ueslei retribui tanta generosidade e presenteia um amigo com o trompete das suas primeiras lições.
A música começa a fazer parte de sua vida. Enquanto seus amigos jogavam bola, Ueslei ensaiava aos sábado. Seus professores Ana Laura e Gabriel viravam uma referência, e os tempos de “garoto problema” ficavam para trás.
A música o envolvia de tal maneira que virou tema de seu projeto pedagógico final no Solar, que tinha que promover alguma melhoria para a sua comunidade: idealizou uma escola de música com instrumentos desenvolvidos a partir de materiais recicláveis, e, quem sabe um dia, montar sua própria orquestra.
E aquele menino que antes “criava problema”, cria hoje seus primeiros instrumentos totalmente em PVC. O Tubofone e o Claricano foram tocados durante a apresentação de seu projeto à banca avaliadora, com nota 100!
Uéslei se despede do Solar Meninos de Luz. A saudade da família apertou. Voltará para casa com a bagagem de tudo que acumulou nesse breve período que passou conosco, e um presente conquistado pelo mérito: nosso maestro Marco Aurélio consegue uma vaga no projeto de extensão, com possibilidade de uma bolsa, para que ele possa continuar seus estudos de música na Universidade Federal da Bahia.
Muito ainda à trabalhar e a lapidar, mas tudo começou quando abraçou a oportunidade de estudar e participar da nossa orquestra, escolhendo a música como o caminho para a mudança e transformação interna.
Ficamos alegres e o orgulhos de ter participado desse processo. Agora torcemos para ouvirmos tocar o diamante trabalhado em toda a sua delicadeza. Que cresça e sirva de exemplo para tantos outros garotos com a mesma história de vida
Que ele seja um Menino de Luz.