Há 35 anos atrás surgiam os primeiros passos do que hoje é o nosso Centro Bem-Estar de Saúde, que na época ainda se chamava “Ambulatório Médico”. O “consultório” improvisado depois foi crescendo para que pudéssemos ajudar ainda mais as famílias da comunidade…
No início, Dona Yolanda atendia as famílias sentada em colchões no chão da Associação, dando conselhos e orientações psicológicas cheias de amor em seus abraços. Mesmo que fosse pouco, com o tempo foi possível oferecer muito mais como: primeiros socorros, cuidados de higiene, visita aos lares e diminuir os casos de tuberculose da época. Em pouco tempo estávamos atendendo por volta de 140 adultos e crianças, sempre com carinho, amor e dedicação de todos que nos ajudaram nesse começo nada fácil, como o Dr. Adhemar e Teresa Seabra.
Com a abertura do Lar Paulo de Tarso, em 1985, e os eventos beneficentes realizados foi possível comprar uma “birosca” sem teto e aos pedaços, na avenida Pavãozinho 51. E graças a ajuda do Dr. Lélio conseguimos realizar todas as obras necessárias e os serviços de assistência eram transferidos aos poucos.
2 anos depois já tínhamos nosso 1º Ambulatório Médico e a Farmácia Solidária que funcionavam durante toda a semana, e já nos permitia atender 250 crianças e 80 mães das comunidades. Assim como nossa estrutura crescia, os serviços oferecidos e o apoio que ganhávamos também, até que em 1999 recebemos a doação da casa nº 43 por uma oftalmologista que atendia ali.
Chegamos em 2001 conquistando novas vitórias como a redução do índice de desnutrição das famílias, apoio de gestantes e recém nascidos com um Curso criado pela Teresa e oferecer aulas de alfabetização, costura, crochê, etc. À medida que os nossos objetivo de cuidar da comunidade crescia cada vez mais, precisávamos de um espaço maior para nos dedicarmos e com isso acabamos nos mudando mais uma vez para atender ainda mais famílias.
Em 2002 íamos para a R. Saint Roman 43 fundar o nosso Centro de Saúde Integral em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, que com suas doações nos permitiu realizar obras e comprar equipamentos. Nessa época, nosso trabalho era feito por uma equipe que já contava com psicólogo, ginecologista, fonoaudiólogo, dentista, técnico de enfermagem e muitos voluntários. Além disso, ainda recebemos apoio de fora do Jayme Cohen que era dono de uma fábrica de materiais de hospital e suporte financeiro que nos permitiu pagar 3 funcionários (Drª. Juliana, Teresa e Liliane Paulino).
E num momento de dificuldade tivemos que vender o nº 43 para manter nosso projeto, com isso, tivemos que encerrar essas atividades por um breve tempo. Mas não ficamos parados por muito tempo, e logo conseguimos retornar quando adquirimos a casa na Rua Saint Roman, nº 149. Mas nossa história não acaba por aqui, e vamos continuar ela num próximo momento…