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Biblioteca Comunitária Paulo Coelho

Biblioteca Comunitária Paulo Coelho

Esta Biblioteca Comunitária tem a finalidade de servir aos alunos do Colégio Integral Solar, à população das Comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo e das cercanias de Copacabana.

Foi inaugurada em 2004 e faz parte do Centro Cultural do Solar Meninos de Luz, situado à Rua Saint Roman, nº 136, que ainda é integrado pela Galeria de Arte Solar, pelo Centro de Artes Plásticas e Artesanato Christina Oiticica, pelo Centro Musical Maria José Chevitarese, o Centro de Dança e Multimeios Fabiana Valor e o Teatro Meninos de Luz.

Tem 220 m² de área, possui 3 ambientes para atender a todas as faixas etárias e público em geral: Biblioteca Geral, Sala de Robótica e Sala de Empoderamento Digital.

Objetivos
  • Estimular o hábito de leitura de alunos e população do Cantagalo, Pavão e Pavãozinho, implementando a democratização de educação e cultura.
  • Facilitar a formação de cidadãos críticos e autônomos, através de suas funções básicas: educativa, cultural, recreativa e informacional, que se inter-relacionam.
  • Tornar-se instrumento educacional por excelência e apoio ao ensino integral: formal e complementar, através de suas ações interativas em constante desenvolvimento.
Acervo

Atualmente a Biblioteca conta com 20 mil títulos, entre infantil, juvenil e adulto, disponíveis para todos os alunos, familiares, funcionários, voluntários do Solar; comunidade em geral e moradores das cercanias de Copacabana. O acervo foi formado por doações de pessoas físicas e de Instituições, através de campanhas de fomento à leitura, realizadas pelo Ibase – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, Rede Globo, Furnas; Campanhas realizadas por redes de Farmácias no Rio de Janeiro e campanhas no Lar Paulo de Tarso.

Ações

A dinâmica de atividades da Biblioteca inclui:

  • Exposições culturais e pedagógicas de projetos realizados em grande número, por todos os segmentos escolares e por instituições;
  • Saraus com a Educação Infantil e Fundamental I: Contação de Histórias;
  • “Solar Literário” com escritores e ilustradores de livros. A maioria pertence à AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, por exemplo: Ana Cláudia Ramos; Sandra Pina; Thaís Linhares; Rogério Andrade Barbosa; Carla Pia, Ana Elizabeth; Maurício Veneza; Babi Steinberg, etc.
  • Apresentação de esquetes de dramatização, pinturas, composição sobre a história – inclusão de música, dança, artes plásticas, etc.
  • Leitura de histórias e poesias por funcionários voluntários de diversas empresas, como Via Mia e Instituto C&A;
  • Brincadeiras com expressões da língua portuguesa (como “Pinto no Lixo”, da Estendal);
  • Grupo de discussão literária após leitura de livros pelos alunos do Ensino Fundamental II e Médio;
  • “Maior Leitor” – premiação para o aluno que leu maior número de livros em determinado período.
Metas
  • Formação de grupos de dinamização com profissionais de Literatura e Redação para grupos de leitura com pais dos alunos;
  • Doação de livros realizada por alunos na comunidade, na pracinha do Metrô da rua Sá Ferreira, na praça General Osório, etc;
  • Total reorganização da estrutura física da Biblioteca Geral: mudanças da posição das estantes; colocação de seis mesas com cadeiras (de madeira); volta do Canto da TV (espaço para apresentação de vídeos, filmes, exposições, entre outros);
  • Apresentação, pelos alunos vestidos dos personagens, de histórias dos livros, na comunidade e entrega de convites para frequência à Biblioteca, criados por eles.

Dinamização da Biblioteca – Presença das escritoras Anna Claudia Ramos e Alessandra Maltarollo

Anna Claudia Ramos, autora de mais de 60 livros infanto-juvenis, responsável pela parceria AELIJ e SOLAR, (na época, como presidente da Associação), já realizou pessoalmente vários encontros do “Solar Literário”. Tornou-se voluntária permanente em maio de 2016, dedicada a promover ações dinâmicas mobilizadoras de um maior número de leitores, empréstimos de livros e entusiasmo crescente pela leitura. Trabalha em conjunto com os diretores do Solar e do Colégio Integral Solar. Faz grupos de leitura com os alunos, desde de junho de 2016.

Alessandra Almeida, psicopedagoga, iniciando a jornada de escritora com a ‘Coleção Downadinha’; como analista de eventos do Solar Meninos de Luz, organiza eventos visando a reorganização e melhoria da Biblioteca.

Espaço Estácio de Leitura

Em 18 de maio de 2016 foi inaugurado este espaço como forma contrapartida ao patrocínio geral que a Universidade Estácio oferece ao Solar. A Biblioteca de Livros Didáticos recebeu nova organização. O evento foi assistido em meio a muita alegria por alunos, diretores, professores, coordenadores do Colégio Integral Solar e por representantes da Estácio: Carlos Eduardo Nunes Ferreira (vice-reitor), Claudia Romano (Diretora Executiva de Relações Corporativas e Sustentabilidade) e Alexandra Witte (Responsabilidade Social e Parcerias). A Estácio participará das ações de dinamização e desenvolvimento da Biblioteca.

Breve Histórico

De 1991 a 1997

Com a inauguração da Creche Meninos de Luz em 1991, com 35 alunos dos Berçários e Maternais, é criada a primeira “Biblioteca”: uma caixa de feira, conforme a etimologia grega da palavra “biblion” (papel ou rolo manuscrito) e “tcheca” (depósito). Esta caixa de livros rodava entre as turmas e com o crescimento e aumento do numero das crianças se transformou numa estante na coordenação da Creche, sendo que em cada sala de aula foi implantada a sua Biblioteca, em estantes improvisadas. Desde o início, as aulas eram dinamizadas com a leitura desses livros. Em 1993, com campanhas de livros realizadas no Lar Paulo de Tarso, fundamos a primeira Sala de Biblioteca, com poucas estantes, na casa da Rua Saint Roman, 188, que nos foi dada em comodato, onde passamos a funcionar com Classe de Alfabetização, depois até 5ª série. Esta casa no final de 1997 foi devolvida a pedido da proprietária.

De 1997 a 2016

A partir desse momento começa a atuação decisiva de Paulo Coelho e Christina Oiticica, sua esposa, nos destinos do Solar Meninos de Luz. Em especial, para a Biblioteca que hoje leva o nome do grande escritor. Essa parceria começou em 1997, inicialmente com oferta de seus livros para a pequenina Biblioteca do Solar e para a Comunidade e mais tarde, com realização de festas para os alunos aniversariantes do mês. Em 1998 o Instituto alugou a casa da Rua Saint Roman, 138, cujo aluguel e IPTU é pago até hoje. Ali funciona o Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano). Em 1999 comprou e cedeu em comodato a casa da Rua Saint Roman, 146, onde montamos de forma improvisada várias oficinas culturais e a pequena Biblioteca Meninos de Luz, que não tinha para onde ir depois da entrega da casa 188. Em 2001 o BNDES aprovou o Projeto Centro Esportivo e Cultural Solar Meninos de Luz cujas obras se iniciaram em 2003, para reforma da casa 146, construção do Teatro e do Centro Esportivo. Em 2004 foi inaugurada a Biblioteca Comunitária Paulo Coelho (paralelamente às outras Unidades Operacionais do Centro Cultural). Nesse momento, houve importante legado de livros pela parceria com o Instituto Oldemberg e Editora Record. A partir de 2011, a parceria com a AEILIJ – Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil do Rio de Janeiro, trouxe a grande oportunidade de receber autores e Ilustradores para apresentação de seus livros aos alunos. Nasceu o “Solar Literário” que ao longo dos anos realizou 40 encontros mensais até hoje. Mesmo após término da parceria em 2015, autores e ilustradores continuam participando de forma esporádica.

Por que o nome Paulo Coelho na Biblioteca?

Este notável escritor brasileiro, com mais de 130 milhões de livros vendidos em todo o mundo e traduzido para 76 idiomas, junto com Christina Oiticica, sua esposa e grande artista plástica brasileira, com exposições nos maiores centros culturais do mundo, são os maiores benfeitores do Solar Meninos de Luz. Sua participação foi realizada através do Instituto Paulo Coelho, no Brasil, que em 2015 foi transformado em Fundação Paulo Coelho e Christina Oiticica, localizado em Genebra, onde residem. Hoje a Fundação Paulo Coelho e Christina Oiticica colabora com recursos financeiros para o aluguel e IPTU da casa 138, salário dos professores do Fundamental I e parte da alimentação do Solar Meninos de Luz, num total de cerca de 23,34 % do custo mensal do Solar. É a maior colaboração financeira da Instituição. A casa 146 (Centro Cultural) foi doada em definitivo, pela Fundação, no ano de 2018, ao Solar. É um legado de incomensurável valor para a obra.

Tributo de gratidão ao Paulo Coelho

“Obrigada, Paulo Coelho, por nos permitir singelamente homenageá-lo em nossa querida Biblioteca. Seu nome ali é proteção permanente, pela alta vibração de amor emanada de seu nome e foto. Assim como o Centro de Artes Plásticas e Artesanato Christina Oiticica, com relação a ela.

Você e Christina são nossos principais parceiros na obra do Solar Meninos de Luz, que antes, pertence a Deus.

Vocês nada nos pedem, antes se escondem no anonimato reservado. Somente exigem transparência e retidão nas apresentações contábeis: tudo o de que somos campeões!

Nós os amamos e admiramos e… seremos eternamente agradecidos!”

Solar Meninos de Luz
Presidente e Diretores

Aluna na inauguração do Espaço Estácio de Leitura.
Programa Leituras no Solar com Babi Steinberg.
Programa Leituras no Solar com Cristina Villaça.

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