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Arte e Leitura se encontram na Exposição Tecendo Palavras

14/09/2011

A exposição “Tecendo Palavras” foi inaugurada na quarta-feira, 14 de setembro, na Galeria de Arte Meninos de Luz. O objetivo da mostra é proporcionar um local interativo e gratuito de leitura para alunos, funcionários, comunidade e visitantes, onde o próprio livro aparece como fonte criativa para a elaboração do espaço.

Um cenário exótico, com aranhas, teias, livros e luminárias acesas feitas com capas de CD e fitas VHS, foi criado com o propósito de estimular os sentidos e o hábito de leitura. Revistas e livros expostos estão divididos por temas como contos e poemas, romances, artes, entre outros, que ficam organizados dentro de caixotes de madeira.

Essa ideia partiu de Wilson Jequitibá, bibliotecário do Solar Meninos de Luz que nasceu no dia 18 de abril, dia nacional do livro infanto-juvenil e de Monteiro Lobato. Segundo Wilson, a literatura o fez perceber a possibilidade de criar os espaços utilizando os próprios livros. “Eu montei uma instalação antes dessa e fiz a teia sair da palavra ‘teia’ contida no dicionário… Esse foi o ponto de partida da instalação. A partir disso, fiz várias teias até o ambiente se parecer com uma caverna”, explicou. “O final do fio terminou em outro livro, do autor Ítalo Calvino, chamado Cidades Invisíveis, exatamente na página que fala sobre a cidade de Ofélia, conhecida como a que vive sobre teias de aranha", complementou.

Na abertura da exposição, os alunos foram os primeiros a percorrer pelos acessórios da instalação. Eles tiveram a oportunidade de ver as aranhas como produtoras de teias, como se as palavras saíssem de dentro dos livros e, além disso, leram trechos de obras e poemas presos às teias e ainda desenharam o que viam com giz de cera.

Enquanto apreciavam o local e se emaranhavam na instalação, crianças, jovens e adultos ouviram as poesias recitadas por João das Letras e alguns trechos do livro Criança Meu Amor, de Cecília Meireles. E quem visitou a Galeria na inauguração também teve a oportunidade de ouvir histórias contadas por Polyana Moça e assistir a apresentação musical do Coletivo Joaquim 71 que emprestou instrumentos às crianças para que elas tocassem junto do grupo.

A exposição, que durou todo o mês de setembro, é uma maneira diferente de incentivar a leitura despertando a curiosidade e o interesse através dos sentidos. O Baú de Livros para Doações ficou vazio já no 1º dia e precisou ser reabastecido para os outros dias da exposição, provando que pais e alunos tiveram interesse em ler os livros disponibilizados!

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