Nesta última sexta-feira, 1 de julho, nós tivemos nosso 5º almoço oferecido pelo Projeto de Vegetarianismo. Todo mês, desde o dia 1º de outubro do ano passado, quando foi comemorado o Dia Internacional do Vegetarianismo, o Solar recebeu a Chef Tiça Magalhães, autora do livro “Prato do Dia para as Crianças” que ensina pais e filhos a se alimentarem de maneira saudável juntos, e sua equipe com o objetivo de conscientizar alunos, educadores e funcionários sobre o que essa mudança de hábito traz de vantagens para as pessoas, animais e o planeta. A escola já realiza, semanalmente, um dia de almoço sem carnes.
Além disso, cerca de 100 crianças e jovens entre 12 e 18 anos assistiram a um documentário sobre o Aquecimento Global. Dentro deste assunto, os alunos aprenderam mais sobre as causas do desmatamento, da poluição e das secas sofridas pelo nosso país. O vídeo fala também sobre a importância de se adaptar a essas mudanças climáticas e de buscar soluções para combater esses problemas, bem como qual é a posição do Brasil em relação as novas energias utilizadas como alternativas em meio a essa nova realidade mundial.
A precursora do Projeto Vegetarianismo no Solar foi Letícia Portella. Ela é nossa professora de Yôga e voluntária. “Além de ser saudável, o vegetarianismo está diretamente ligado às mudanças climáticas”, explicou. Ela informou ainda que, iniciada nesta sexta, este projeto terá uma relação bem estreita com a aula de educação ambiental. “Após o horário do almoço, serão exibidos para as turmas filmes sobre o meio ambiente”, acrescentou.
Com essa prática, os alunos aprenderam também que muitas pessoas se tornam vegetarianas em busca de uma boa saúde, enquanto o motivo para outras é a libertação animal. O que a maioria das pessoas não sabe é que a pecuária representa uma das atividades mais impactantes para o meio ambiente porque consome grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas.
Nossos estudantes também assimilaram que em nosso país a criação de gado é a principal causa da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais para se construírem pastos. Consequentemente esta prática leva a extinção de diversas espécies da nossa fauna e flora, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.
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